16.04.2020
Conheça 3 riscos de explosão no agronegócio e como preveni-los
Poeiras acumuladas – As poeiras acumuladas durante os processos nos armazéns, galerias e túneis em superfícies, luminárias, estruturas e até mesmo no chão podem gerar explosões secundárias, pois com a onda de choque gerada pela primeira explosão, a poeira acumulada nestes locais gerará outras nuvens de poeira, ocasionado novas explosões ao entrar em contato com a chama da primeira. A falta de limpeza e de exaustão adequadas podem prover riscos para as instalações.
Riscos ocultos – Quando algo anormal acontece nas atividades, geralmente os colaboradores consideram comum e corriqueiro. Assim, são automaticamente classificados como situações normais e não são tomadas ações corretivas, o que coloca em risco o operador. Um exemplo são os focos de incêndios em limpadores de algodões, que podem propagar e ter consequências desastrosas.
Importante ressaltar que não existe “risco zero” para novos episódios, mas é possível amenizá-los e prevenir desastres com investimento em segurança e conhecimento.
É indispensável que os operadores e todos que tenham acesso aos locais com potencial risco de explosão – como as áreas classificadas como Zonas 20, 21 e 22 – recebam instruções e treinamentos sobre os riscos e procedimentos das áreas. Além disso, é fundamental utilizar equipamentos elétricos fixos e portáteis com proteção Ex, devidamente certificados pelo Inmetro.
E como proteger os negócios dos riscos de explosão? A Schmersal, por exemplo, tem um portfólio dedicado à proteção Ex. “São inúmeras soluções para atmosferas explosivas, com produtos desenvolvidos para eliminar possíveis fontes de ignição que oferecem riscos aos ambientes. É extremamente importante que empresas e profissionais que atuam em áreas com risco priorizem produtos adequados para atmosferas explosivas, incluindo no agronegócio. Todos são corresponsáveis pela prevenção desses acidentes”, finaliza Jamile Zarif. Links